segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Bootcamp Solidário FITSalvador | FIT4You - SH'BAM


FANTÁSTICO!!!

Nunca se viram tantos sorrisos e tão boa disposição durante um treino neste salão!!

O maior desgosto da minha mulher é eu não saber dançar... e ainda que o salão tivesse cheio de mulheres bonitas, eu não tirei os olhos foi do HOMEM!!!!

ENORME VÍTOR!
Bem hajam FIT4you 

Bootcamp - SH'BAM
(clique aqui caso não consiga visualizar o Album - Bootcamp Solidário - SH'BAM)

Contribuam para o bem-estar destes idosos, que já são ENORMES atletas!!!

Juntem-se à equipa FIT4You e ao grande Vítor e divirtam-se com esta modalidade TOP!!
SH'BAM



sábado, 28 de janeiro de 2017

Comunidade de Inserção da Cáritas

Obrigado pela oportunidade de nos tornarem participantes do enorme contributo que prestam aos mais necessitados!

Bem hajam!

 
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A Comunidade de Inserção (CI) é uma resposta social da Cáritas Diocesana de Beja, protocolada com o Centro Distrital de Segurança Social de Beja, e destina-se a acolher pessoas e agregados familiares que se encontrem numa situação grave de exclusão e/ou vulnerabilidade social, constituindo-se como uma estrutura para a sua reinserção social. 

A Comunidade de Inserção desenvolve um programa de intervenção onde a pessoa, respeitando integralmente a sua dignidade enquanto ser humano, é estimulada a refletir sobre si própria e a sua circunstância, os seus problemas, dificuldades e limitações e a trabalhar e potenciar as suas capacidades e competências, de forma a construir a sua autonomia pessoal e reinserção social. 

Dada a importância de avaliar as necessidades multidimensionais específicas de cada pessoa, e entender o valor que o indivíduo atribui a cada uma delas, o plano de intervenção é individualizado, permitindo assim definir objetivos face a cada projeto de reinserção ou outros domínios de vida da pessoa. 

A equipa responsável pelo programa é constituída por técnicos da área das ciências sociais, com supervisão de um médico psiquiatra e o programa de inserção tem a duração de 18 meses, podendo ir, em casos excecionais, até aos 24 meses, mediante avaliação da Equipa Técnica. 

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De uma forma geral a Comunidade de Inserção destina-se a acolher pessoas e famílias em situação grave de extrema pobreza e vulnerabilidade social com vista à criação de condições para a sua autonomia e inserção na sociedade. No entanto é possível identificar as problemáticas associadas aquando do pedido de acolhimento com base no relatório social e após a realização da entrevista presencial. Desta forma é possível constatar que o maior número de clientes propostos são ex-toxicodependentes e alcoólicos (7 casos) que após o término do seu tratamento necessitam de ver trabalhadas as suas competências pessoais, sociais e profissionais, bem como, prevenir a recaída.

A situação de sem abrigo (6 casos) e exclusão e vulnerabilidade social grave (5 casos) perfazem um total de 11 casos que foram admitidos. De referir que o fator predominante em ambos os casos se reporta não só às pessoas que se encontram a viver em espaços púbicos e que como tal são obrigados a passar muitas horas do seu dia num espaço público (sem-tecto), mas também a todos aqueles que vivem em condições habitacionais precárias, que estão em risco de serem despejados, que se encontram a viver em pensões, abrigos e albergues.

A problemática de saúde mental (3 casos) e de violência doméstica (4 casos) perfazem um total de 7 casos que foram admitidos e estão entre si relacionados, uma vez que na sua maioria existe uma patologia psíquica que necessita de acompanhamento ao nível dos cuidados básicos de saúde e de apoio psicossocial. 

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A comunidade de inserção é uma resposta tem capacidade para 22 pessoas de ambos os sexos e dispõe de um protocolo com o Centro Distrital da Segurança Social de Beja para 16 camas. 
É possível verificar através do gráfico que a frequência mensal dos utentes nesta resposta, com exceção do mês de outubro, foi de acordo com o protocolo em vigor, tendo atingido a sua capacidade máxima, 22 camas ocupadas, no mês de Abril. Ao fim do ano verifica-se que a média mensal de utentes na Comunidade de Inserção situa-se nas 18 camas ocupadas.

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A Comunidade de Inserção desenvolve um programa de intervenção onde a pessoa, respeitando integralmente a sua dignidade enquanto ser humano, é estimulada a refletir sobre si própria, os seus problemas, dificuldades e limitações e a trabalhar e potenciar as suas capacidades e competências, de forma a construir a sua autonomia pessoal e reinserção social. 

Dada a importância de avaliar as necessidades multidimensionais específicas de cada pessoa, e entender o valor que o indivíduo atribui a cada uma delas, o plano de intervenção é individualizado, permitindo assim definir objetivos face a cada projeto de reinserção ou outros domínios de vida da pessoa.

O plano de inserção individual tem 5 dimensões de intervenção que de acordo com o diagnóstico de necessidades elaborado ao fim de 30 dias após a admissão do utente, são negociados com o próprio. As cinco dimensões do programa de intervenção são: Cuidados de Higiene e alimentação, cuidados básicos de saúde, apoio psicossocial, competências profissionais, pessoais e sociais e gestão do lazer e tempo livre de forma saudável. Este gráfico corresponde ao conjunto das ações realizadas por cliente de acordo com o plano de inserção individual, podendo constatar que são os cuidados de alimentação, higiene e saúde, as ações relacionadas com a formação profissional, gestão de orçamento pessoal, voluntariado e gestão do tempo livre, que registam uma maior intervenção. Este fator prende-se com o facto de na maioria dos casos os clientes admitidos terem poucas competências pessoais, baixas qualificações escolares e inexistência de cuidados de saúde primários de forma regular, fatores determinantes para a sua autonomia futura.

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Na comunidade de inserção existem dois tipos de saída, com e sem projeto. A diferença entre ambas está no facto de a saída com projeto ser parte integrante do Plano de Inserção Individual e caracteriza-se pela concretização dos objetivos que permitam a autonomia do cliente, sendo esta previamente negociado com a Equipa Técnica. A saída sem projeto caracteriza-se pelo abandono da resposta de forma voluntária e devidamente expressada pelo cliente sem ter atingido os objetivos negociados que constam do Plano de Inserção Individual do cliente. No ano 2016 houve 12 saídas com projeto e 11 sem projeto.

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O Plano Individual de Inserção dos utentes da Comunidade de Inserção contempla um conjunto de ações e atividades, programadas pelos utentes e/ou pela Equipa Técnica, que têm como objetivo a ocupação do seu tempo livre e de lazer de forma saudável.

Estas atividades proporcionam aos utentes a aquisição de competências, em torno da gestão do seu tempo livre e de lazer, que facilitem o seu processo de ressocialização e a criação de vínculos pessoais e afetivos na construção da relação interpessoal, proporcionando-se através do contato com atividades culturais, recreativas, desportivas e de cidadania realizadas ao longo do ano de 2016, em parceria com diversas entidades da cidade de Beja. 


     

domingo, 15 de janeiro de 2017

Testemunho de Fé Rich Froning [Fittest men on earth]



A perspectiva de que a nossa existência passa apenas por uma dimensão física leva muitas vezes a um vazio ontológico com repercussões dolorosas, em que tudo deixa de fazer sentido…

Se a nossa vida, efectivamente, se resume a comer, dormir e a sobreviver sem uma projecção que nos relacione com algo superior, então a tomada de consciência de que a vida, para além de curta, termina sem qualquer esperança de continuidade pode ser angustiante…

Cultivar a dimensão espiritual ajudará certamente a superar, compreender, ou simplesmente a seguir em frente com os problemas do dia-a-dia e existenciais.

Independentemente da confissão religiosa, ou mesmo sem qualquer tipo de crença, convido-vos a assistir a uns encontros para adultos que vão ter lugar às 2ªs e 6ªs pelas 21h00 a partir o dia 16 de Janeiro durante 2 meses, no centro do salvador (Pólo novo).

Sem folclore, apenas o enquadramento da fé e o homem do séc. XXI.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

HIIT reduz ingestão de energia "a bel-prazer"

Pergunto muitas vezes aos meus atletas, principalmente os mais novos, se eles "gostam mais comer ou gostam mais de correr?"
 
Para mim a resposta é fácil: comer! e acrescentaria: beber... enfim desfrutar da vida, da companhia da minha mulher e dos meus filhos, e por aí adiante.

Para tal é necessário apenas 2 coisas: tempo para desfrutar e treino eficaz que permita não ter vergonha de despir a camisola na praia...

Andar com tupperwares atrás, contar calorias, shakers, não faz o meu feitio.
Sou um caso perdido e só tenho uma solução: HIRT!!

Aparentemente é a única estratégia com potencial para resolver os meus dois problemas: falta de tempo (vontade) para treinar, e despreocupação com a dieta. Será que treinando pouco (tempo) e asneirando na alimentação é possível ter resultados?

O exercício não é apenas importante no controlo do peso pelo gasto energético, mas também pela influência que tem no consumo de energia, na concentração das hormonas em circulação relacionadas com o apetite, e na sensação de fome ou saciedade.

Particularmente, a manipulação da intensidade e do tipo de exercício alteram valores relacionados com o apetite. 
Estudos recentes evidenciaram uma redução do consumo de energia "a bel-prazer" ao almoço e jantar num tiro de alta intensidade comparando com um tiro de baixa intensidade (equicalórico); outros evidenciaram que a grandes intensidades a produção de grelina (hormona que estimula a fome) era menor do que a baixas intensidades; ou pelo contrário, a produção do peptídeo tirosina-tirosina (hormona da saciedade) era superior após exercícios de alta intensidade comparando com baixa intensidade.

Investigadores australianos quiseram investigar os efeitos agudos do HIIT comparando com o treino continuo de moderada intensidade (calçadão), mas com custo energético semelhante, na ingestão de energia, na concentração das hormonas em circulação relacionadas com o apetite, e na sensação de fome ou saciedade, num grupo de homens sedentários excesso de peso.

Dividiram 17 voluntários em 4 grupos, que realizaram uma sessão única de cada um dos seguintes protocolos:
Contínuo (MC) - 30 min 60%VO2peak
Intervalado (HI) - 30 min, 60s 100% : 240s 50% VO2peak [1:4]
Intervalado Alta Intensidade (VHI) - 30 min, 15s 170% : 60s 32% VO2peak [1:4]
Controlo (CON) - 30 min deitados de papo para o ar

Registou-se uma redução da ingestão de energia após HI e VHI comparando com CON, e ainda uma redução significativa após o VHI comparando com o treino contínuo (p = .028)

Observou-se ainda uma redução dos níveis de grelina imediatamente após o VHI comparando com todos os outros grupos (p ≤.050).


Após os treinos VHI, observou-se ainda uma redução da energia total consumida ao longo do dia, comparando com os treinos contínuos (p = .010) e de controlo (p = .003) 

A supressão de energia após o VHI, comparando com CON e MC, manteve-se por mais de 24h... Impressionante!

Estes resultados mostram que houve uma maior supressão na ingestão de energia à medida que a intensidade do exercício aumentava. Tal facto pode estar relacionado com a baixa concentração de grelina (hormona da fome) após o VHI, bem como as altas concentrações de ácido láctico e de glicose que noutros estudos têm demonstrado reduzir a ingestão de alimentos a curto prazo. 

Ainda que não fosse de forma significativa, os valores de PP e PYY (hormonas saciedade) foram superiores após o VHI.

Um outro dado muito interessante, é o da avaliação do prazer que os voluntários tiveram ao realizar cada um dos diferentes protocolos...

Apesar das intensidade muito elevadas, o HI e VHI foi muito bem tolerado pelos participantes, e deve ser encarado cada vez mais como alternativa séria ao cardio lento e longo...

Afinal, o HIIT não só incinera gorduras per se, como também é uma ferramenta fundamental para as horas em que não estamos a treinar (que são 99% do tempo) inibindo os mecanismos de fome e, pelo contrário, potenciando os de saciedade.

Não hibernem... INCINEREM!!!
EVIDENCE vs BULLSHIT

High-intensity intermittent exercise attenuates ad-libitum energy intake.