quarta-feira, 19 de julho de 2017

HIRT® the anti-establishment solution

Em 2012. McRae e os colegas mostraram melhorias significativas no VO2máx em mulheres fisicamente ativas, num protocolo de apenas quatro minutos (Tabata: 8 x 20’’:10’’) utilizando apenas exercícios com o peso do corpo, quatro vezes por semana durante quatro semanas.  

Não é absurdo, ridículo até, que exercitarem-se durante 4 minutos apenas com o peso do corpo tenha o mesmo efeito cardiovascular do que 30 minutos numa passadeira? 

Mas não foram 30 minutos a passear, foi um massacre a 85% da FCmáx! Mais, os 4 minutos ainda obtiveram melhorias ao nível produção de força, ao contrário dos 30… 

Obviamente, esta informação estraga(ria) qualquer negócio relacionado com a promoção de exercício e venda de equipamentos… afinal, 4 minutos quatro vezes por semana com investimento 0 (zero), tem o mesmo resultado (ou superior, se adicionarmos os benefícios músculo-esqueléticos) que as horas semanais treinando na melhor e mais bem equipada infraestrutura.

O mercado não tardou em reagir.


O ACSM aventou em 2013 que a tendência de mercado para o ano seguinte seria o HIIT, com a particularidade de ser uma entrada direta no TOP 20 (Thompson, 2013). E ainda hoje proliferam modalidades de “alta intensidade” e algumas também pré-coreografadas, até que passem de moda e… cheguem outras.



Paradoxalmente, ainda hoje subsiste a ideia que, quer para redução do peso/gordura ou promoção de saúde, a solução é o treino continuo de baixa/moderada intensidade e que quanto o maior número de horas de prática de exercício, melhor.

MAIS NÃO É MELHOR!



E como sabemos isto?

Em 1990 os Estados Unidos decretaram políticas específicas para dirimir o flagelo da obesidade e a sua previsível escalada: 25% dos adultos tinham excesso de peso.

Metas para o ano 2000: redução em 20% dos adultos e em 15% os adolescentes.

Recentemente, o distinto Center of Disease Control (CDC) constatou que, de facto, os americanos estão MENOS SEDENTÁRIOS!
Tirem, portanto, as vossas conclusões clicando na foto ao lado.


Passados 30 anos, os americanos praticam cada vez mais exercício e estão cada vez mais fofos.


Hoje, há milhões de pessoas prontas a desistir de encontrar o programa de exercício e plano alimentar certos. Os que não desistiram é porque estão presos a sofismas politicamente correctos e a teias sócio-afectivas.

O nosso contributo para a mudança deste paradigma assenta, principalmente, em anos de estudo de publicações científicas idóneas e imparciais, que normalmente são produzidas em universidades. Aliada a toda esta sede de conhecimento científico, acrescentamos o conhecimento empírico de uma década, alicerçado em fracassos e sucessos (tentativa e erro), na concepção das metodologia e planos de treino mais eficazes.
Leia-se: eficazes na redução do peso e gordura corporal! Não em criar novos laços afectivos.

Nos últimos 20 anos a investigação científica evidenciou duas metodologias eficazes na redução do peso e gordura corporal. A musculação promove, em simultâneo, gasto energético e crescimento muscular, e o treino intervalado é superior e mais eficiente que o (longo) treino contínuo na redução de gordura, e efeito pós-treino.
Combinando esta duas linhas metodológicas comprovadas cientificamente, apresentamos o HIRT® - High-Intensity Interval Resistance Training.

Esta é uma metodologia híbrida (STRENGTH + HIIT) com génese "à frente do seu tempo" uma vez que as evidências científicas que a suportam são ainda escassas e muito recentes como: Buckley et al. (2015); Di Blasio et al. (2016); McRae et al. (2012); e Paoli et al. (2012). 

Não hibernem... INCINEREM!!!
EVIDENCE vs BULLSHIT